Há alguns anos atrás meu pai faleceu. Era uma morte já esperada, já que ele ficou doente por tanto tempo. Eu havia me preparado para a sua morte.
Só que não.
Doeu muito. Senti culpa. Queria ter salvado ele. Eu tinha certeza que poderia salvá-lo. E não fiz.
Eu nasci na morte de meu pai. Foi como um segundo despertar para mim. Eu percebi que nossa vida pode ser tão curta, então é melhor viver direito. A morte do meu pai me trouxe de volta ao meu caminho. Incontáveis livros sobre anscenção, DNA, Merkaba, consciência, não podiam continuar com a minha fome.
A Constelação Familiar me alimentou. Visitei uma terapeuta Deusa Ninja da Luz aqui em Uberlândia e ela me apresentou a Constelação Familiar. Ela falou sobre os novos desenvolvimentos em Constelações, sobre seus workshops e quantas pessoas já foram encontradas para ajudar nessa nova abordagem. Nesse post “PERDÃO. O caminho arenoso e libertador para o sucesso” eu falo detalhes dessa experiência.
E então ela disse: “Patrícia, esta é a coisa certa para você. Você deve participar da formação em Constelação Familiar que estou oferecendo este ano ”. Eu me lembro que era março quando eu a visitei e o treinamento deveria começar em maio. Eu relutei e esperei quase um ano para me inscrever. Ter 1 criança ainda pequena, cuidar dela sozinha e realmente não saber o que eram constelações, foi um compromisso arriscado e caro para mim.
O treinamento foi incrível e assustador. Mostrou minhas sombras, minhas fraquezas, minhas forças. Eu descobri o potencial que sempre esteve em mim, mas nunca olhei. Antes do curso, desviei o olhar e culpei outras pessoas pelo meu fracasso, especialmente minha família.
Durante o curso tudo o que fiz foi apenas olhar… E olhando… E olhando. Eu não queria consertar nada pela primeira vez na minha vida. Parei de ver a mim mesma e minha vida como “fracassada”. Eu apenas olhei e fiquei livre. Nenhum julgamento, apenas reconhecimento do que foi e do que trouxe paz pela primeira vez a minha vida.
Ainda me lembro do ditado de Eckhardt Tolle: “Ver é libertar” – Eu sempre disse que essa afirmação poderia ter vindo de Bert Hellinger – pai das Constelações Familiares – porque descreve com precisão a verdade que somos abençoados por experimentar nas constelações.
Ver é libertar
Se olharmos muito tempo sem querer mudar nada do nosso passado, ficamos livres e em paz com o que aconteceu. Foi o que aconteceu comigo no que diz respeito ao falecimento do meu pai. E para muitos outros eventos da minha vida.
A formação em Constelação Familiar tem sido o maior presente da minha vida (depois da minha família). Não sei onde estaria agora sem a experiência e conhecimento da CF.
Minha missão é difundir esse conhecimento, simples mas poderoso, e trazer liberdade e paz para tantas almas quanto possível.
E uma maneira de fazer isso é oferecer a Formação em Constelação Familiar a partir de março de 2020, em Uberlândia/MG. As inscrições estão abertas. Você pode obter mais informações aqui.
Sempre com Amor,
Patrícia Costa