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Todo começo depende de um fim

Quantas vezes eu me acalmei durante os tempos difíceis, em transição, os que terminaram com o pensamento “Você precisa de um final para começar algo novo, a fim de abrir espaço para a próxima oportunidade”?

Mas também quantas vezes eu resisti a esse pensamento, pensando que era inútil, que os outros estavam fazendo melhor, que para eles era tão fácil, tão fluente, enquanto para mim era tão doloroso, injusto, e eu não conseguia ver o fim do túnel?

Quantas vezes eu consolei as pessoas que achavam que não conseguiriam superar esse final, sobrevivendo a essa nova transição, sentindo de novo aquela dor intensa e fazendo o melhor para entendê-la?

Quantas vezes tive medo desse novo amanhecer, nova chance, novo capítulo, novo amor, novo passo?

E, quantas vezes eu achei que era tão bobo relutar em relação àquela nova abertura porque era apenas a vida continuando seu curso?

Estar apreensivo em relação ao nosso próximo passo é estar apreensivo em relação à VIDA. É não confiar em nosso caminho e no tempo das diferentes ocorrências que pontuam nossa jornada na Terra. É nos colocar no papel de vítimas, assumindo que novidade e mudança não são feitas para nós. É uma condenação. Uma sentença para o nosso momento presente e para o nosso futuro.

É julgar nosso passado, castigar nosso presente e depreciar nosso futuro.

Quando olhamos o passado com medo, vergonha ou inquietude, nós nos bloqueamos. E novamente, tentamos culpar o mundo exterior enquanto que, na verdade, o ritmo do nosso mundo exterior é dado por meio do nosso mundo interior.

E, naturalmente, com base nessa mentalidade, nossas próximas experiências irão adotar essa derrota, sem querer, mas governando a a favor de nosso sentimento.

É um círculo vicioso e, se não nos libertarmos dele, nos aprofundamos na autodestruição.

Olhar para o passado é necessário. Todo mundo tem sua própria jornada e todos merecem o respeito de serem vistos inteiros e completos. Mas olhar para o passado com respeito e gratidão por tudo que vivemos, exatamente como foi. Isso é importante para nos percebermos inteiros e completos e apenas quando conseguimos isso estaremos prontos para uma nova fase, com confiança e fé.

Nunca é o mundo que luta contra nós. Somos nós que, ao não concordarmos com o que foi e o que é, lutamos contra o mundo. E assim, ficamos nervosos, tristes, bravos, ressentidos e frustrados.

Quem nunca pensou que permanecendo solteiro, nosso ex-parceiro voltaria?

Quem nunca pensou que, ao não viver a nossa vida ao máximo, o aborto que tivemos seria honrado?

Quem nunca pensou que estando deprimido, seríamos mais amados e cercados?

Quem nunca pensou que, ao não tomar essa decisão, ela seria resolvida sozinha?

Somos feitos de hábitos e toda vez que precisamos deixar um deles para criar um novo, ficamos assustados.

É o mesmo com a cura. Tantas pessoas querem se curar, mas no final nem todo mundo terá coragem suficiente para ser curado.

Ser curado significa ser responsável pela nossa vida. Isso significa possuir nossos sucessos tanto quanto nossas merdas. Significa não se desculpar mais por quem somos e o que queremos. Significa encarar um espelho e ter profundo amor por essa pessoa.

A cura é sinônimo de começo. Cura não é gastar milhões em diferentes modalidades e terapias. Cura é apenas concordar com o que foi, o que é e o que será. Trata-se de se curvar ao nosso passado, pais e antepassados. Trata-se de honrar nosso presente todos os dias e de já estar maravilhado com o futuro que está acontecendo naquele momento presente.

A Constelação Familiar tem a riqueza de acolher, abraçar e estimar o passado, presente e futuro e fazer uma base sólida entre os três.

Para não se assustar com um novo começo, é necessário estar, a princípio, em paz com o que acabou de terminar.

Como você quer ser feliz com seu parceiro se ainda estiver brigando e amaldiçoando seus pais?

Como você quer ter respeito dos outros quando você continua gritando e insultando os outros?

Como você deseja ser abundante quando se recusa a receber dos outros por medo de ser visto como vulnerável, pequeno?

Tudo está conectado. Tudo tem um lugar. Tudo tem seu momento.

Eu não acho que precisamos jogar fora todos os objetos, roupas e ingressos de teatro que possam reviver uma memória do nosso passado. Eu só acho que precisamos saber por que queremos manter essa carta? É para alimentar nostalgia ou amor verdadeiro? É para manter uma prova de que costumávamos ser felizes?

Não é o objeto em si, o culpado, é a nossa percepção em relação a ele. Quando você se lembra do passado, isso aumenta ou diminui sua vida?

A vida sempre continuará e, portanto, novos começos sempre aparecerão. É assim que crescemos. É assim que nós aprendemos.

Recusando ou resistindo a abrir essa nova porta, é uma rejeição à Vida e a quem você é.

Seja parte da sua vida. Seja o personagem principal e ativo.

É a maneira mais simples de ser verdadeiramente feliz.

Eu trabalho com atendimentos em constelação familiar e organizacional, presencial ou a distância. Você pode agendar uma sessão pelo WhatsApp (34) 99151-0848.

Se você gostou desse post e quer participar o grupo via whatsapp para receber mais informações como essa, mande mensagem para (34) 99151-0848.

Com Amor e gratidão.
Patrícia Costa

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